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terça-feira, 13 de novembro de 2007

Entendendo o 15 de novembro

Golpe. Na noite de 11 de novembro, enquanto a monarquia bailava em homenagem aos oficiais da marinha chilena na Ilha Fiscal, no Rio de Janeiro, Aristides Lobo, Benjamin Constant, Quintino Bocaiúva, Rui Barbosa e marechal Deodoro da Fonseca tramavam o golpe de estado. No dia 14 de novembro, as unidades militares de São Cristóvão, no Rio de Janeiro, rebelaram-se contra o império.

Proclamação. Na manhã do dia 15 Deodoro da Fonseca, que estava doente, foi tirado da cama e marchou em direção ao Ministério da Guerra para derrubar a monarquia. Não houve resistência. Na tarde do mesmo dia, na Câmara Municipal do Rio de Janeiro, José do Patrocínio declarava instalada a república. No dia seguinte, o marechal emitiu os primeiros atos do governo provisório, entre eles a expulsão da família real.

Música: Leopoldo Miguez (1850/1902)
Letra: Medeiros e Albuquerque (1867/1934)

Seja um pálio de luz desdobrado.
Sob a larga amplidão destes céus
Este canto rebel que o passado
Vem remir dos mais torpes labéus!
Seja um hino de glória que fale
De esperança, de um novo porvir!
Com visões de triunfos embale
Quem por ele lutando surgir!


Liberdade! Liberdade!
Abre as asas sobre nós!
Das lutas na tempestade
Dá que ouçamos tua voz!

Nós nem cremos que escravos outrora
Tenha havido em tão nobre País...
Hoje o rubro lampejo da aurora
Acha irmãos, não tiranos hostis.
Somos todos iguais! Ao futuro
Saberemos, unidos, levar
Nosso augusto estandarte que, puro,
Brilha, avante, da Pátria no altar!

Liberdade! Liberdade!
Abre as asas sobre nós!
Das lutas na tempestade
Dá que ouçamos tua voz!

Se é mister que de peitos valentes
Haja sangue em nosso pendão,
Sangue vivo do herói Tiradentes
Batizou este audaz pavilhão!
Mensageiros de paz, paz queremos,
É de amor nossa força e poder
Mas da guerra nos transes supremos
Heis de ver-nos lutar e vencer!

Liberdade! Liberdade!
Abre as asas sobre nós!
Das lutas na tempestade
Dá que ouçamos tua voz!

Do Ipiranga é preciso que o brado
Seja um grito soberbo de fé!
O Brasil já surgiu libertado,
Sobre as púrpuras régias de pé.
Eia, pois, brasileiros avante!
Verdes louros colhamos louçãos!
Seja o nosso País triunfante,
Livre terra de livres irmãos!

Liberdade! Liberdade!
Abre as asas sobre nós!
Das lutas na tempestade
Dá que ouçamos tua voz!

(com informações do ClickEducação, Wikipedia e Brasil Escola)

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