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sexta-feira, 14 de dezembro de 2007

CHOCOLATE: VENDAS NO NATAL DEVEM ULTRAPASSAR AS 30 MIL TONELADAS

A previsão para o Natal de 2007 é otimista. Pesquisas indicam que o aumento no volume de vendas do comércio varejista deve ficar acima de 11%. Com isso, as vendas de chocolate também devem crescer, acompanhando a tendência geral e a do próprio mercado, que deverá fechar o ano com um crescimento de 22,5% em relação a 2006.

A indústria esbanja criatividade nesta época. O chocolate já está bastante integrado ao espirito natalino e alguns exemplos são lançamentos como figuras natalinas decoradas com pó dourado, Papais Noéis com ou sem recheio e de vários tamanhos, moedas recheadas, botas de chocolate, caixa de bolas de Natal douradas e prateadas, bonecos de neve com marshmallow, cartões e placas de chocolate com mensagens de Boas Festas.

Os fabricantes consideram o Natal uma segunda Páscoa, porque cada vez mais o chocolate marca presença como opção de presentes, brindes de empresas, componentes de cestas e também no cardápio das refeições festivas. "O chocolate qualifica quem dá e agrada a quem recebe", diz Getúlio Ursulino Netto, presidente da Associação Brasileira da Indústria de Chocolate, Cacau, Amendoim, Balas e Derivados - ABICAB. "É uma excelente opção para presentear no Natal, pois agrada aos mais diversos bolsos e gostos e continua derretendo corações. Hoje, quem quiser consegue até decorar uma árvore de Natal somente com figuras de chocolate".

Associações internacionais do setor apontam que 30% das compras de produtos de chocolate são destinadas para presentes. No Brasil ainda não há estimativas sobre este percentual, mas o aumento das vendas durante a época natalina aponta para esta tendência. Segundo o presidente da ABICAB, "existe uma grande variedade de ofertas, formatos e preços que facilitam a quem quer presentear amigos, parentes, conhecidos".

Além das figuras típicas, caixas de bombons variados e sofisticados, arranjos compostos com chocolate, cestas de Natal e brindes têm o chocolate como um atrativo muito gostoso. "Existem produtos para todas as pessoas", diz o vice-presidente da ABICAB para a área chocolate, Maurício Weiland. "Além disso, o chocolate é fácil de ser comprado, pois está disponível em mais de 600 mil pontos-de-venda em todo o País".

Ele dá alguns exemplos: "caixas de bombons têm preços variados, dependendo do tipo e do fabricante. Podemos encontrar figuras natalinas por menos de R$ 10 ou mais sofisticadas e mais caras. Os panettones com chocolate também têm preços diversos: vão desde a versão mini, até as versões Premium. Portanto, é só usar a criatividade para montar um presente de bom gosto e com preços bastante acessíveis".

VENDAS CRESCEM E MERCADO COMEMORA
No final do ano as vendas de chocolate crescem em torno de 20% com relação à média mensal. A previsão é que as 25,3 mil toneladas registradas durante este ano como média passem para 30,4 mil toneladas em dezembro. "Por isso, mais uma vez, os fabricantes estão bastante otimistas com relação às festas de fim de ano", diz Maurício Weiland.

Além de um cenário econômico mais favorável, o crescimento do consumo de chocolates pode ser explicado por alguns conceitos revelados por uma pesquisa exploratória realizada pela ABICAB sobre o comportamento do consumidor, para o qual não há como substituir o chocolate: nada tem o mesmo sabor, nada oferece o mesmo prazer, nada tem a mesma consistência, nada derrete na boca e nada sacia o desejo. "Para substituir um chocolate, só mesmo outro chocolate".

Até o final deste ano as vendas de produtos de chocolate de consumo continuado (barras, bombons, tabletes) devem atingir as 304 mil toneladas, o que representará um crescimento de 22,5% em relação às 248 mil toneladas comercializadas em 2006. "Essa estimativa relativa ao mercado interno demonstra um excepcional desempenho da linha de chocolate em 2007, como já o foi em 2006 em relação a 2005. Esse crescimento foi proporcionado principalmente nas linhas de bombons e produtos sazonais, como Páscoa e Natal", explica Getúlio Ursulino Netto.

Em 2006 o Brasil deu um significativo salto no ranking mundial de produção de chocolates, galgando do posto de quinto para quarto maior fabricante e ficando atrás somente dos Estados Unidos, Alemanha e Reino Unido e ultrapassando a França. O mercado interno movimentou um total de R$ 2,7 bilhões de vendas de produtos de uso continuado e sazonais, R$ 500 milhões a mais que em 2005.

Em dezembro de 2006, ano em que a média mensal foi de 18 mil toneladas/mês, foram comercializadas 22 mil toneladas. Em 2005 a média mensal foi de 17 mil toneladas/mês e as vendas em dezembro atingiram as 20,4 mil toneladas. Também vêm ganhando a preferência do consumidor os panetones recheados de chocolate, que hoje já representam 40% do total produzido.

ANO Produtos de uso continuado Média Mensal Vendas dezembro
2005 222 mil t 18,5 mil t 22,2 mil t
2006 248 mil t 20,67 mil t 24,8 mil t
2007 304 mil t (estimado) 25,3 mil t (estimado) 30,4 mil t (estimado)

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