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quarta-feira, 21 de novembro de 2007

Acne: vilã dos adolescentes

A acne é uma doença dermatológica que tem predisposição genética e depende da presença dos hormônios sexuais, por isso, é freqüente na puberdade de ambos os sexos e pode persistir na idade adulta. O ideal é tratar desde o início para que a acne não provoque cicatrizes e se transforme em um problema crônico.
Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS) a doença acomete 80% de jovens de 13 a 18 anos. Dependendo do grau que atinge, chega a repercutir esteticamente e socialmente na vida do jovem, provocando a baixa-estima e timidez. “Para o melhor tratamento, os jovens que sofrem desse mal, devem conhecer os mitos e verdades sobre o assunto e procurar um médico para orientá-lo”, esclarece a dermatologista Luciane Scattone, mestre pela USP e doutorando pela Unifesp.
A ansiedade e estresse do dia-a-dia podem agravar a doença, assim como, alguns medicamentos podem induzir quadro da acne, por exemplo: corticóides, vitaminas do complexo B, lítio, isoniazida. Outros fatores são o suor, associado ao uso de filtros solares e cosméticos gordurosos, que podem piorar a oleosidade da pele. “ Para pele oleosa, o ideal são produtos oil free , livres de óleo ou não comedogênicos” indica Scattone.
Os mitos começam com o consumo de chocolates: os estudos científicos não comprovam que o alimento tenha relação com a acne. No ponto de vista climático, pontos pretos na pele são oxidação de gordura e não a presença de sujeira; na exposição ao sol, pode ocorrer uma melhora inicial, mas nada cientificamente comprovado.
Para resolver os problemas de acne é preciso, primeiramente, procurar um médico dermatologista para indicar qual o melhor tratamento para o caso; não usar medicamentos indicados por pessoas que tenha o quadro semelhante ao seu, pois podem não ser apropriados para o seu tipo de pele. Geralmente, os tratamentos são longos, o ideal é ter paciência e esclarecer suas dúvidas com o profissional para que ele possa ajudá-lo.

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