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sábado, 19 de janeiro de 2008

Locação de imóveis cresce 0,36% em SP após sete meses de resultados negativos

O mercado de locação residencial reverteu em novembro uma seqüência de sete meses de resultados negativos, com quedas sucessivas no número de imóveis alugados no Estado de São Paulo. Pesquisa feita pelo Conselho Regional de Corretores de Imóveis do Estado (CRECI-SP) com 1.440 imobiliárias de 37 cidades constatou que houve alta de 0,36% no número de novas locações no período.

O aumento no número de negócios fechados fez o índice estadual de locação avançar de 2,0274 em outubro para 2,0347 em novembro. Entre abril e outubro últimos, a pesquisa CRECI-SP registrou queda de até 3,73% (em junho) na quantidade de contratos formalizados nas imobiliárias consultadas (ver quadro no final do texto).

Das quatro regiões que compõem a pesquisa estadual, houve crescimento em três delas. Na Capital, o número de imóveis alugados aumentou 2,83% na comparação com outubro; no Litoral, o aumento foi de 0,39%; e nas cidades de Santo André, São Bernardo, São Caetano, Diadema, Guarulhos e Osasco, a alta foi de 0,56%. Apenas uma região teve desempenho negativo – o Interior, com queda de 0,83%.

“Não se pode dizer que ocorreu uma reversão de tendência, mas a quebra da seqüência de maus resultados merecerá comemoração por ter encerrado um período de quedas”, avaliou o presidente do CRECI-SP, José Augusto Viana Neto. “A expectativa é que o final do ano passado e o início deste se comportem de acordo com a tradição de mercado, que é a de aumento das locações por conta da mudança e troca de casa que as famílias costumam fazer nesta época”, acrescentou.

Os imóveis mais alugados no Estado de São Paulo foram os de valor mensal até R$ 600,00. Eles representaram 58,16% dos novos contratos na Capital; 77,4% no Interior; 71,26% no Litoral; e 78,31% nas cidades do A, B, C, D, Guarulhos e Osasco.

A inadimplência nas 1.440 imobiliárias pesquisadas pelo CRECI-SP caiu na comparação de novembro com outubro em três das quatro regiões componentes da pesquisa: queda de 8,68% no Interior, de 2,9% no Litoral e 4,21% nas cidades do A, B, C, D, Guarulhos e Osasco. Na Capital, o número de inquilinos em atraso foi 4,17% maior.

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