Open Geek House

Mostrando postagens com marcador imóveis. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador imóveis. Mostrar todas as postagens

quarta-feira, 23 de julho de 2008

Governador aprova lei que permite protestar boleto de condomínio e de aluguel

O governador de São Paulo, José Serra, sancionou na segunda-feira (21/7) a Lei 13.160/08 que permite protestar boletos de condomínio e de aluguel. De autoria da deputada Maria Lucia Amary, a iniciativa teve origem no Projeto de Lei n° 446/04, aprovado pela Assembléia Legislativa e integralmente sancionado pelo governador, passando a valer no dia seguinte à sanção (22/7), conforme publicado no Diário Oficial do Estado.

A nova lei vem ao encontro do que há tempos pleiteava o Secovi-SP – O Sindicato da Habitação, como um caminho a mais para o controle da inadimplência: "Nosso maior objetivo foi defender o bom pagador, em benefício do síndico e dos investidores em imóveis para locação”, afirma o vice-presidente de Administração Imobiliária e Condomínios do Sindicato, Hubert Gebara.

Conforme Gebara, a decisão do governador vem fornecer um novo balizamento àquela eterna sensação de impunidade. "Agora, o condômino ou inquilino inadimplente, notadamente os de má-fé, terá conseqüências ainda mais graves, de forma que irá refletir melhor na hora de assumir os compromissos a honrar. Afinal, seu nome poderá ficar comprometido", adiciona o vice, ao ressaltar que as administradoras, dentro da sua função social e responsabilidade profissional, deverão orientar corretamente síndicos e locadores para que não seja praticado nenhum ato abusivo utilizando-se desta nova forma de cobrança, pois a tentativa de solução amigável é, e será, sempre a melhor solução evitando-se conflitos desnecessários e desgastantes.

Tira dúvidas

- O protesto tem de ocorrer através de instituição bancária?

Não. O síndico ou o administrador também pode apresentar em cartório requerimento, por escrito, devidamente assinado pelo representante do condomínio, com a finalidade de protesto.

- Quais os documentos necessários para consumar o protesto?

Como a lei é recente, o mais provável é que, dentro em breve, o Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo trace os detalhes para a consumação do protesto dos créditos do condomínio.

Mas, a despeito disto, é possível ter um comparativo com o que se passa no Estado do Rio de Janeiro. Sobre o assunto decidiu a Corregedoria Geral da Justiça do Rio de Janeiro no Processo nº 2006.061.002511-0, que a relação de documentos é a seguinte:

a) Cópia da Convenção de Condomínio;

b) Copia da certidão em inteiro teor do Registro do Imóvel (art. 167 da Lei 6.015/73 – figurando o nome do devedor como titular de direito real sobre o imóvel);

c) Cópia da ata da assembléia que elegeu o síndico atual;

d) Cópia da ata da assembléia onde o valor da cota foi estabelecido;

e) Planilha discriminada do débito, contendo o valor do principal, da correção monetária (com menção do índice aplicado), dos juros moratórios e da multa.

- O protesto pode ocorrer imediatamente ao vencimento?

Sim. Decorrida a data de vencimento, sem o pagamento do rateio, o devedor do condomínio se sujeita não somente ao protesto, como também à cobrança judicial.

Porém, o Secovi-SP orienta pelo esgotamento da negociação, na tentativa de solução amigável, evitando-se conflitos desnecessários e desgastantes.

- Em nome de quem deve ser gerado o protesto?

Em nome da pessoa que constar no registro de imóveis como titular de direito real sobre a unidade autônoma.

segunda-feira, 14 de julho de 2008

Venda de imóveis usados registra pequena queda em maio no Estado

As vendas de imóveis usados no quinto mês do ano no Estado de São Paulo não alcançaram um índice positivo, mas tiveram desempenho bem melhor do que em abril. Pesquisa feita pelo Conselho Regional de Corretores de Imóveis do Estado de São Paulo (CRECI-SP) com 1.382 imobiliárias de 37 cidades, incluindo a Capital, mostrou que os negócios realizados em maio caíram 0,59% na comparação com abril, que já havia registrado queda de 5,85% em relação a março.

Os profissionais consultados pelo CRECI-SP venderam 1.008 imóveis no período analisado, o que fez o índice estadual de vendas fechar em 0,7294. Em abril, o índice ficara em 0,7337.

Das quatro regiões que compõem a pesquisa estadual do CRECI-SP de imóveis usados, a que registrou maior queda em maio foi a Capital, com -13,01% em relação a Abril, percentuais reduzidos para 0,11% no Interior e 0,06% nas cidades de Santo André, São Bernardo, São Caetano, Diadema, Guarulhos e Osasco. Já o Litoral teve alta de 13,92%.

Os imóveis mais vendidos no Estado de São Paulo foram os de valor até R$ 120 mil na Capital, com 50,91% das vendas, e os com preço até R$ 100 mil nas outras regiões – eles somaram 61,66% no Interior, 61,95% no Litoral e 58,64% nas cidades do A,B,C,D, Guarulhos e Osasco.

sábado, 19 de janeiro de 2008

Locação de imóveis cresce 0,36% em SP após sete meses de resultados negativos

O mercado de locação residencial reverteu em novembro uma seqüência de sete meses de resultados negativos, com quedas sucessivas no número de imóveis alugados no Estado de São Paulo. Pesquisa feita pelo Conselho Regional de Corretores de Imóveis do Estado (CRECI-SP) com 1.440 imobiliárias de 37 cidades constatou que houve alta de 0,36% no número de novas locações no período.

O aumento no número de negócios fechados fez o índice estadual de locação avançar de 2,0274 em outubro para 2,0347 em novembro. Entre abril e outubro últimos, a pesquisa CRECI-SP registrou queda de até 3,73% (em junho) na quantidade de contratos formalizados nas imobiliárias consultadas (ver quadro no final do texto).

Das quatro regiões que compõem a pesquisa estadual, houve crescimento em três delas. Na Capital, o número de imóveis alugados aumentou 2,83% na comparação com outubro; no Litoral, o aumento foi de 0,39%; e nas cidades de Santo André, São Bernardo, São Caetano, Diadema, Guarulhos e Osasco, a alta foi de 0,56%. Apenas uma região teve desempenho negativo – o Interior, com queda de 0,83%.

“Não se pode dizer que ocorreu uma reversão de tendência, mas a quebra da seqüência de maus resultados merecerá comemoração por ter encerrado um período de quedas”, avaliou o presidente do CRECI-SP, José Augusto Viana Neto. “A expectativa é que o final do ano passado e o início deste se comportem de acordo com a tradição de mercado, que é a de aumento das locações por conta da mudança e troca de casa que as famílias costumam fazer nesta época”, acrescentou.

Os imóveis mais alugados no Estado de São Paulo foram os de valor mensal até R$ 600,00. Eles representaram 58,16% dos novos contratos na Capital; 77,4% no Interior; 71,26% no Litoral; e 78,31% nas cidades do A, B, C, D, Guarulhos e Osasco.

A inadimplência nas 1.440 imobiliárias pesquisadas pelo CRECI-SP caiu na comparação de novembro com outubro em três das quatro regiões componentes da pesquisa: queda de 8,68% no Interior, de 2,9% no Litoral e 4,21% nas cidades do A, B, C, D, Guarulhos e Osasco. Na Capital, o número de inquilinos em atraso foi 4,17% maior.

sexta-feira, 4 de janeiro de 2008

Aluguel de imóvel de praia nas férias tem aumento de até 22%

Em 12 cidades do Litoral paulista, todos os tipos de imóveis disponíveis para locação nas férias de janeiro estão com diárias mais caras em relação ao ano passado. Os aumentos variam de um mínimo de 2,22% a um máximo de 22,22%. E o Litoral Norte é onde se concentram as maiores altas e o maior valor pedido pelos proprietários – R$ 493,00 pela diária de um apartamento de 4 dormitórios.

Em praias de cidades como São Sebastião e Ilhabela, a locação diária de apartamentos com 1 dormitório subiu 22,22%, passando da média de R$ 110,00 em 2007 para R$ 134,44 em janeiro próximo. O menor aumento, de 2,22%, foi o de casas de 3 dormitórios no Litoral Central, onde estão cidades como Santos e Guarujá. O aluguel médio desse tipo de imóvel subiu de R$ 270,00 para R$ 276,00.

A pesquisa feita pelo Conselho Regional de Corretores de Imóveis do Estado de São Paulo (CRECI-SP) com 64 imobiliárias dessas 12 cidades encontrou no Litoral Sul o menor valor de locação para essa temporada. Vai pagar em média R$ 95,00 por dia quem se dispuser a alugar um apartamento do tipo quitinete em cidades como Peruíbe e Praia Grande (ver quadro abaixo).

“Os aumentos são conseqüência de uma esperada alta na procura nestas férias de verão em que a economia aquecida com mais empregos e maior renda deixa mais famílias em condições de desfrutar de férias no Litoral”, afirmou o presidente do CRECI-SP, José Augusto Viana Neto. “Mas é sempre possível negociar valores e obter descontos maiores quanto maior for o tempo de locação”, esclareceu.




Valores para todos os bolsos



Entre os extremos do apartamento quitinete e o de 4 dormitórios, as imobiliárias têm ofertas para todos os bolsos e necessidades. Casais com um filho pequeno podem encontrar uma casa de 1 dormitório por R$ 115,00 no Litoral Sul, R$ 128,00 no Litoral Central e R$ 142,50 no Litoral Norte.

Os apartamentos de 2 dormitórios estão sendo oferecidos por diárias que variam de R$ 180,63 no Litoral Sul a R$ 187,00 no Litoral Central e R$ 207,00 no Litoral Norte, segundo a pesquisa CRECI-SP. As casas têm valores praticamente idênticos.

Também são mínimas as diferenças entre os valores das diárias das casas e dos apartamentos mais procurados, os de 3 dormitórios. No Litoral Norte, o valor médio das casas está cotado a R$ 338,89 e o dos apartamentos a R$ 310,83. No Litoral Central, as diárias vão de R$ 276,00 (casas) a R$ 285,00 (apartamentos). E no Litoral Sul as casas saem por R$ 240,00 e os apartamentos por R$ 233,00.

O CRECI-SP pesquisou os valores de locação em 64 imobiliárias das cidades de Bertioga, Caraguatatuba, Guarujá, Ilhabela, Itanhaém, Mongaguá, Peruíbe, Praia Grande, Santos, São Sebastião, São Vicente e Ubatuba.

Imóvel para temporada

Alugar por um preço menor nem sempre significa fazer o melhor negócio, muito menos o negócio mais seguro. Muitas pessoas já foram vítimas de estelionatários que se valem da boa-fé geral para "alugar" imóveis que não lhes pertencem nem nunca viram.

Preocupado com a tranqüilidade e segurança de proprietários e inquilinos de imóveis para temporada, o Conselho Regional de Corretores de Imóveis do Estado de São Paulo (CRECI-SP) preparou algumas dicas com orientações básicas para quem não deseja ser surpreendido nem ver suas férias ou dias de descanso serem frustrados.

Corretor de confiança



Proprietário e inquilino devem procurar um corretor de confiança, com quem já tenham mantido algum contato. Caso ainda não conheçam profissionais ou imobiliárias credenciados, devem procurar informações nas Delegacias do CRECI-SP situadas nas cidades do Litoral (ver relação abaixo), ou na Capital. Os corretores e imobiliárias credenciados possuem número de registro, que pode ser exigido pelo interessado, e respondem a um Código de Ética rigoroso.

Visita ao imóvel



Uma dica importante: deve-se visitar o imóvel antes de fechar o negócio, sempre que possível. A visita permite saber qual é o estado real da propriedade, as características da vizinhança, qual a distância exata do imóvel até a praia (no caso do Litoral), além das condições dos equipamentos domésticos.

Caso não possa fazer a visita, o interessado no aluguel deve pedir ao corretor com o qual está negociando o contrato que lhe mande fotos do imóvel (fotos digitais por e-mail). A maioria dos corretores e imobiliárias dispõe desse recurso.

Contrato



Uma providência importante é fazer um contrato para o aluguel do imóvel, mesmo que a locação dure uma semana. Neste contrato devem constar as datas de entrada e saída do inquilino, o valor, a forma de pagamento, eventuais multas para os casos de atraso ou depredação e até o número de pessoas que vão ficar no imóvel.

Do contrato também deve constar o número de copos, talheres, pratos, panelas e outros utensílios que estejam à disposição do inquilino na casa ou apartamento. Na data da entrada do inquilino no imóvel, deve-se verificar se tudo está de acordo com o especificado no contrato, repetindo-se o procedimento na saída.



Forma de pagamento

As formas de pagamento do aluguel de temporada são livremente combinadas entre proprietário e inquilino. A prática usual é a de que 50% do valor total da locação sejam pagos no ato da contratação e os 50% restantes na data de entrega das chaves.

Costuma-se prever uma multa contratual no caso de desistência de uma das partes, e é recomendável que o pagamento seja feito por meio de depósito em conta-corrente.

Mais informações no site: www.creci.org.br ou nas Delegacias Regionais do CRECI-SP.

Além das Delegacias Regionais, os interessados poderão entrar em contato também com os delegados municipais de cada cidade que compõe a região:



Em caso de dúvida ou para mais informações, contatar:



São Paulo
Chrystiane Saggese ou Sonia Servilheira
Departamento de Imprensa / CRECI-SP
Telefones: (11) 3886-4927 / 3886-4900
E-mail: imprensa@creci.org.br



Delegacia Regional CRECI-SP do ABC
Edeli Maria Azzi Savioli,
Av. José Cabalero, 261, 7º andar, conj. 73, Santo André, SP
Fone: 11 4994-8764



Delegacia Regional CRECI-SP de Araçatuba
Miguel Laluce Netto
Rua Afonso Pena, 34
Fone: 18 3621.9548



Delegacia Regional CRECI-SP de Bauru
Wania Suely Porto Martelli
Av. Duque de Caxias, 22-67 – Vila Cardia
Fone: 14 3234-5707



Delegacia Regional CRECI-SP de Campinas
Sandra Catarina Plaza Martins Moreira
Rua Dolor de Oliveira Barbosa, 87, Cambuí
Fone: 19 3255. 4710



Delegacia Regional CRECI-SP de Franca
Walber Almada de Oliveira
Rua Couto Magalhães, 462 - Centro
Fone: 16 3722-1175



Delegacia Regional CRECI-SP de Guarulhos
Donizete de Araújo Branco
Av. Suplicy, 561 – Jd Santa Mena
Fone: 11 6485-6339



Delegacia Regional CRECI-SP de Itu
Newton de Loyolla Pereira
Rua Benjamin Constant, 446, Centro
Fone: 11 4023-1716



Delegacia Regional CRECI-SP de Jundiaí
Evandro Luiz Carbol
Rua Marcílio Dias, 36
Fone: 11 4522.6486



Delegacia Regional CRECI-SP do Litoral Norte
Gerson Frateschi
Av. Anchieta, 196 – Sl. 18 – Ed. Anchieta I - Centro
Fone: 12 3883-3550



Delegacia Regional CRECI-SP de Marília
Hederaldo Joel Benetti
Rua Carlos Gomes, 102 - Barbosa
Fone: 14 3413-5554



Delegacia Regional CRECI-SP de Osasco
Luiz Humberto Mendes Salge
Rua Nico Branco, 64, Vila Campesina
Fone: 11 3682-1211



Delegacia Regional CRECI-SP de Piracicaba
José Carlos Masson
Rua Voluntários de Piracicaba, 517 - Centro
Fone: 19 3433-8363



Delegacia Regional CRECI-SP de Praia Grande

Paulo Wiazowski

R. Xavantes, 659 – Vila Tupi
Fone: 13 3494.1663



Delegacia Regional CRECI-SP de Presidente Prudente
Alberico Peretti Pasqualini
Av. Getúlio Vargas, 441 - Centro
Fone: 18 3223-3488



Delegacia Regional CRECI-SP de Ribeirão Preto
Sinésio Donizeti N. Rodrigues
Rua Campos Sales, 1246, Centro
Fone: 16 3610-5353



Delegacia Regional CRECI-SP de Rio Claro
Arlindo Rodrigues Torres
Av. Cinco, 310, Centro
Fone: 19 3523-2461



Delegacia Regional CRECI-SP de Santos
Carlos Manoel Neves Ferreira
Rua Dr. Antonio Bento, 134, Vila Mathias
Fone: 13 3232-7150



Delegacia Regional CRECI-SP de São Carlos
Daniel Ruggiero Villani
Av. Carlos Botelho, 2455, Centro
Fone: 16 3371.3900



Delegacia Regional CRECI-SP de São José dos Campos
Denerval Machado Rodrigues de Melo
Av. Mal. Castelo Branco, 125 – Centro
Fone: 12 3921-8588



Delegacia Regional CRECI-SP de São José do Rio Preto
Miguel Gabriel
Rua Floriano Peixoto, 3188 – Alto do Rio Preto
Fone: 17 3211-9288



Delegacia Regional CRECI-SP de Sorocaba
Luiz Otavio Landulpho
Rua Newton Prado, 322, V. Santa Maria
Fone: 15 3233-6023

(creci)

quinta-feira, 3 de janeiro de 2008

Novas regras para uso do FGTS passam a valer a partir de hoje

BRASÍLIA - Trabalhadores com conta no Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) podem obter financiamento sem as antigas restrições de limite de renda e de valor do imóvel a ser adquirido com os recursos do fundo. A partir de hoje, quem recebe mais de R$ 4.900 por mês, antigo limite de renda, poderá comprar a casa própria.

Outra mudança se refere ao valor do imóvel, que não podia ultrapassar os R$ 130 mil. Agora, ele pode chegar a R$ 350 mil, mas para comprar imóveis com este valor, o cotista do FGTS tem direito a empréstimo de R$ 245 mil. O Conselho Curador do FGTS estabeleceu as novas regras no dia 30 de outubro de 2007.

O secretário-executivo substituto do Conselho Curador do FGTS, Antonio Gois, disse que os novos valores são possíveis graças ao aumento do orçamento do fundo, que em 2008 deve ultrapassar os R$ 15 bilhões.

É um orçamento recorde, de R$ 15,2 bilhões, o maior da história do FGTS, e que contempla, nas diretrizes de sua aplicação, todas estas alterações que entram em vigor neste início de ano, afirma.

Para os cotistas do FGTS, os juros continuam a 8,6% ao ano, com prazo de financiamento que pode chegar a 30 anos. Para os financiamentos populares, destinados a trabalhadores que não contribuem com o FGTS, a taxa foi reduzida em 0,5%.

Mas algumas exigências continuam com essa nova faixa de empréstimo: o trabalhador deve ter conta vinculada ao FGTS há pelo menos três anos e o saldo da conta deve ser igual ou maior a 10% do valor do imóvel.

Quem pedir o empréstimo também não poderá ser proprietário de outro imóvel no município que mora e nem deter financiamento concedido pelo Sistema Financeiro de Habitação em qualquer lugar do Brasil.

(Agência Brasil)

quinta-feira, 8 de novembro de 2007

Renda insuficiente e falta de imóveis adequados travam venda de usados em São Paulo

O aumento dos prazos de pagamento para até 30 anos e a redução dos juros em algumas linhas de financiamento bancário têm levado mais gente a procurar imóveis na Capital, de acordo com 55% dos corretores de imóveis consultados em 434 imobiliárias da cidade de São Paulo em setembro. Mas a falta de propriedades adequadas e a insuficiência de renda das famílias foram apontados, respectivamente, por 32% e 25% dos corretores como os principais empecilhos à compra da casa própria.

Entretanto, a consulta feita pelo Conselho Regional dos Corretores de Imóveis do Estado de São Paulo (CRECI-SP) apurou ainda que 43% dos profissionais entrevistados disseram não ter havido alteração na procura por imóveis desde que os bancos anunciaram prazos maiores e juros menores, como fez a Caixa Econômica Federal (CEF), por exemplo, há cerca de dois meses. E o movimento diminuiu para 1,71% dos corretores.

Os corretores de imóveis consultados citaram também, entre os motivos para o não crescimento das vendas de imóveis usados, a burocracia na aprovação do crédito (9,15%), a falta de dinheiro para bancar a entrada (8,84%), a documentação irregular do imóvel (7,32%), a falta de informação (5,79%) e a supervalorização dos imóveis (4,57%).

Além do problema de inadequação da renda e dos imóveis à situação financeira das famílias, a consulta do CRECI-SP apurou que, para a maioria dos corretores de imóveis (51,76%), a preferência dos potenciais compradores recai sobre os imóveis novos neste momento de aparente facilitação das condições de financiamento. Outros 28% disseram não ter notado essa preferência enquanto que 20% afirmaram não ter percebido nenhuma mudança de comportamento entre os que visitam as imobiliárias.

“O resultado da consulta feita pelo CRECI-SP corrobora o que nossas pesquisas mensais têm mostrado - o mercado de imóveis usados em São Paulo caminha em ritmo de gangorra, com vendas flutuando de um mês para outro, sem indicativo claro de tendência”, resumiu José Augusto Viana Neto, presidente do Conselho Regional de Corretores de Imóveis do Estado de São Paulo (CRECI-SP). “Em setembro, depois do excelente desempenho de agosto, o mercado não só parou como andou para trás, emitindo um claro sinal de alerta para o governo: é preciso fazer novos ajustes no crédito e nas demais condições dos financiamentos, cabendo aos construtores ajustar melhor a produção à demanda.”

Ao falar em “ajuste da produção”, o presidente do CRECI-SP referiu-se ao fato de haver descompasso entre a demanda, ou a capacidade de compra da maioria da população, e a oferta de imóveis novos, que acaba se refletindo depois no mercado de usados. “Embora individualmente os lançamentos de 2 dormitórios predominem, a maioria dos lançamentos se concentra ainda nos imóveis de alto e médio padrão, de 3 e 4 dormitórios”, esclareceu Viana. Ele acrescentou que “esses imóveis mais caros podem até se tornar mais atrativos para segmentos da população por causa dos prazos maiores de financiamento, mas o que mais os consumidores buscam e podem comprar são os apartamentos de dois dormitórios, mais modestos e mais baratos”, explicou José Augusto Viana Neto.

“O retrato mais fiel dessa realidade da demanda é o mostrado seguidamente pelas pesquisas feitas pelo CRECI-SP – as vendas de imóveis usados concentram-se nos que têm preços mais baratos”, exemplificou o presidente do CRECI-SP. Na média geral, entre 50% e 60% das casas e apartamentos vendidos mensalmente estão situados na faixa de valor de até R$ 100 mil. Por faixa de preço, a que tem maior volume de vendas – 19% a 20% - é a dos que são vendidos por valores entre R$ 61 mil e R$ 80 mil, caso típico do dois dormitórios, nas zonas C e D, classe média-baixa e classe baixa-alta.