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terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Estudo inédito: a atuação online das maiores empresas de 2010

Estudo inédito avalia atuação das maiores empresas do Brasil na internet

MITI Inteligência observou a presença online das maiores empresas de cada setor

 

A MITI Inteligência divulgou um estudo inédito sobre como as maiores empresas do Brasil estão atuando na internet. No período de 15 a 21 de dezembro de 2010, foi avaliada a presença digital das maiores empresas de cada setor – com base no ranking da revista Exame 1000 Maiores Empresas do Brasil –, com o objetivo de avaliar como está sua imagem no mundo online. Foram monitoradas as empresas: Fiat, Klabin, CBMM, EMS Sigma Pharma, Atlas Schindler, B2W, CPFL, CSN, Souza Cruz, Telefônica, Refap, BR Distribuidora, TAM, Cielo, UOL, Galvão, Semp Toshiba e Hering.

 

No período da pesquisa, foram capturadas nas mídias sociais - por meio da plataforma postX, da MITI - mais de 28 mil interações que mencionaram alguma das empresas citadas anteriormente. O UOL, gigante da indústria digital, foi o mais citado (40,6% dos posts), seguido pela TAM (38,65%). No caso da empresa aérea, vale destacar que a maioria dos comentários foi negativo (58,20%), com reclamações de atraso e falha no atendimento.

 

O estudo constatou que o grande número de menções sobre o UOL na web é consequência da forte atuação da empresa em inúmeros canais online. Só no Twitter, são dez perfis oficiais, proporcionando um aumento na repercussão sobre a marca nas redes sociais.  O mesmo acontece com a Fiat – terceira empresa mais citada no período, com 12% dos posts –, que tem grande aceitação dos usuários tanto pelo seu site moderno e interativo quanto por seus canais no Twitter, Facebook e Youtube.

 

Os dados mostram que o oposto também é verdadeiro: quanto menor a presença oficial da empresa na web, menor as menções sobre ela por parte dos usuários. Entre as empresas monitoradas, a CBMM é a com menor presença digital. O site da mineradora não oferece interação com o usuário e a empresa não possui nenhum canal em redes sociais. Como consequência, esteve presente em menos de 0,1% das interações.  O mesmo aconteceu com a Galvão Engenharia e com a EMS Sigma Pharma. Sua ausência nas redes sociais resultou em pouco envolvimento e citações por parte de seus clientes.

 

“O que se percebe é que, de modo geral, as grandes corporações do setor da indústria não têm atuação efetiva nas redes sociais, pois consideram que seu mercado está voltado aos players e não ao consumidor final. Entretanto, é fundamental que essas empresas fortaleçam sua imagem junto a esse consumidor, pois ele influencia diretamente as ações de varejo e serviços, por exemplo”, observa Elizangela Grigoletti, gerente de inteligência e marketing, da MITI Inteligência.

 

Mesmo sem redes sociais

A Souza Cruz, a primeira colocada entre as empresas de bens de consumo, não mantém perfil no Twitter, Facebook ou Youtube, mas ainda assim é mencionada nas redes. Para manter sua imagem positiva na internet, usa seu próprio site institucional para manter relacionamento com o público e, também, com seus investidores. Na página da empresa, há uma seção chamada Fumo e Saúde, dedicada a expor abertamente os malefícios do hábito de fumar. Fala sobre o hábito, sobre o abandono do vício e ainda sobre pesquisas no desenvolvimento de produtos com menor risco à saúde do fumante.

 

“Falando das melhores práticas, um bom exemplo avaliado é a Hering. Sabendo investir na nova classe emergente, ganhou mercado com a integração de campanhas offline e online, facilitando a compreensão da mensagem e o relacionamento com o cliente, conseguindo uma fidelização invejável para outros setores”, avalia Elizangela.

 

Sobre a MITI Inteligência

Com dez anos de atuação, a MITI Inteligência (miti.com.br) possui uma completa rede de monitoramento, através de plataformas de rádio e TV – Só Clipping, mídias sociais - postX e mídias online, segmento no qual é líder nacional com a plataforma Clipping Express.

 

Em 2010, passou também a oferecer soluções em inteligência de mercado aos seus clientes, utilizando suas bases tecnológicas para apuração, cruzamento e análise de dados. Os estudos e pesquisas desenvolvidos fornecem informações estratégicas para auxiliar as empresas na tomada de decisões institucionais e competitivas.

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